O Omã é um país peculiar. Bem na linha saudita, estado e religião fundem-se num elemento único, e suas sociedades são regidas por normas ancestrais que mal conseguimos entender, refletindo diretamente no modus vivendi de cada habitante. Aos nossos olhos ocidentais, isso combina à perfeição com uma tribo medieval no deserto, mas como combinar isso com cidades modernas e um ainda com um altíssimo poder aquisitivo?
Observar “in locco” esse contraste entre o ultra antigo vivendo no ultra moderno é, para dizer o mínimo, uma senhora aventura surreal.
Essa é uma viagem para veteranos experientes; para exploradores inveterados, que admiram as nuances do mundo como elas são e, acima de tudo, respeitam e valorizam as diferenças entre os povos. Aliás, não são esses países onde se deve exercitar a ousadia do desrespeito.
Vamos aos highlights:
- Capitais magníficas com a última palavra em tecnologia, pilotadas por um povo recém saído do deserto
- Nizwa, a Pérola do Islã
- Muscat e sua orla fascinante
- Mercados árabes dos muito bons por toda parte
- Fortalezas impressionantes, dominando aldeias idílicas cercadas por tamareiras
- Wadis escarpados com piscinas naturais serpenteando por entre as montanhas
- Desertos de verdade, no sentido pleno da palavra
- O Estreito de Ormuz, por onde navega o comércio há milênios
- Conhecer uma das sociedades mais conservadoras do planeta antes que ela se abra ao mundo ocidental
A rota é profunda e não poupa nada: andamos a pé pelo deserto e pelos “wadis”, exploramos mercados dos mais antigos, navegamos no Golfo Pérsico, visitamos mesquitas monumentais e dormimos extremamente bem.
Só a Highland tem.