Azerbaijão, Geórgia e Armênia (rota média) é uma expedição de boa abrangência. Ela contém o núcleo de todas as nossa rotas (vide programa Geórgia & Armênia, "rota curta"), inclui a região vinícola da Geórgia (Kakheti) e ainda contém o Azerbaijão, com Baku e Shekhi! Em poucas linhas, essa rota é composta assim: na Geórgia tem Tbilisi (e redondezas), Kakheti (a região dos vinhos), Gori e uma pincelada de cordilheira no Grande Cáucaso em Kazbegi. Já Armênia, por sua vez, tem tudo. No Azerbaijão a rota é completa, com Baku (e redondezas) e a travessia do interior do país via Shekhi. Você entra por Baku e sai por Yerevan.
CÁUCASO: ÁSIA OU EUROPA?
Achamos essa rota magnífica. Ela vai do Mar Cáspio ao Mar Negro tangenciando a face sul do Grande Cáucaso, ora na Armênia, ora na Geórgia, ora no Azerbaijão. Em diversos momentos você achará que está na Ásia; em outros, na Europa; e em muitos momentos, não saberá definir. Vamos ajudar trazendo o termo que alguém cunhou: Eurásia. Funciona bem e resolve.
Nossa rota anda a pé nas montanhas do Cáucaso (mas de leve, sem exageros de esforço), valoriza os magníficos museus (mas sem o exagero de querer ver tudo), usa hotéis dos melhores (não é exagero) e prova o bom vinho local (veremos ainda se com ou sem exagero).
O cristianismo foi adotado no Cáucaso antes mesmo de o ser em Roma, fincando lá suas raízes de tal forma profunda que nem 1600 anos de invasões conseguiram abalar. E não faltaram invasões; olhe no mapa: o Cáucaso está no meio de tudo, no caminho de todas as rotas, de todos os exércitos, de todos os dramas.
O resultado é um apanhado geral de influências de mundos antagônicos, acondicionado numa área minúscula - do tamanho de Portugual - sob a pressão de vizinhos que falam alto: Turquia, Irã e Rússia.
Mas aqui a equação asiática clássica que combina história, geografia, religião, cultura e profusão étnica tem um componente distinto e determinante: o amálgama caucasiano tem uma base cristã sólida, e o lado "euro" do termo Eurásia faz você sentir-se em casa, enquanto o lado Ásia provoca seus sensos. Com toda essa imensidão de coisas diferentes para ver e fazer, mas ainda "em família", não passamos incólumes pelo que vimos no Cáucaso e gostamos muito da ideia de apresentar a região a você. As linhas do programa que segue são um bom começo, como sempre.
face sul do Grande Cáucaso, ora na Armênia, ora na Geórgia, ora no Azerbaijão. Em diversos momentos você achará que está na Ásia; em outros, na Europa; e em muitos momentos, não saberá definir. Vamos ajudar trazendo o termo que alguém cunhou: Eurásia. Funciona bem e resolve.
Nossa rota anda a pé nas montanhas do Cáucaso (mas de leve, sem exageros de esforço), valoriza os magníficos museus (mas sem o exagero de querer ver tudo), usa hotéis dos melhores (não é exagero) e prova o bom vinho local (veremos ainda se com ou sem exagero).
O cristianismo foi adotado no Cáucaso antes mesmo de o ser em Roma, fincando lá suas raízes de tal forma profunda que nem 1600 anos de invasões conseguiram abalar. E não faltaram invasões; olhe no mapa: o Cáucaso está no meio de tudo, no caminho de todas as rotas, de todos os exércitos, de todos os dramas.
O resultado é um apanhado geral de influências de mundos antagônicos, acondicionado numa área minúscula - do tamanho de Portugual - sob a pressão de vizinhos que falam alto: Turquia, Irã e Rússia.
Mas aqui a equação asiática clássica que combina história, geografia, religião, cultura e profusão étnica tem um componente distinto e determinante: o amálgama caucasiano tem uma base cristã sólida, e o lado "euro" do termo Eurásia faz você sentir-se em casa, enquanto o lado Ásia provoca seus sensos. Com toda essa imensidão de coisas diferentes para ver e fazer, mas ainda "em família", não passamos incólumes pelo que vimos no Cáucaso e gostamos muito da ideia de apresentar a região a você. As linhas do programa que segue são um bom começo, como sempre.